O fotógrafo e vlogger sueco, Mattias Burling, recentemente, fez um vídeo dentro deste assunto, lá no “iutóba”…
Eu colocaria como um dos primeiros itens, o eye autofocus.
Sinceramente, um fotógrafo que tenha 5 anos de experiência, que ainda precise de ajuda para fazer o foco na &#$@ do olho do cliente tem que procurar outra coisa pra fazer da vida…
Com todo o carinho e respeito do mundo, esta não é a área dele ou dela.
Diziam o mesmo quando surgiu o AF. Para fotógrafos raiz você seria apenas mais um nutellinha por aí…
PS: Quem fica muito incomodado com as inovações de outras câmeras mais novas está ou tentando justificar sua compra de uma câmera que não oferece o mesmo ou aparecer
É uma meia verdade.
Porque não muda o fato de que se precisa ter alguns requisitos básicos para justificar a existência de uma profissão.
A partir de um certo ponto, qualquer um pode fazer boas fotografias. Acho legal, isso… mas também não tem mais muio motivo para pagar alguém para fazer o trabalho.
Eu continuo a dizer que, se quiserem defender a profissão, para de brigar por mais recursos tecnológicos e vá pedir para baixar os preços dos equipamentos.
Por outro lado, não adianta reclamar muito… Fotógrafo e motorista, são duas (entre tantas outras) profissões fadadas a acabar.
A tecnologia evolui por meio de oportunidades… a mais comum no mundo capitalista atual é a oportunidade de entregar uma ferramenta nova ou aprimorada de maneira que se consiga um lucro em cima disso.
Existem os operadores de ferramentas que não se reinventam com novas oportunidades e estão fadados ao fim, e os analistas que usam essas oportunidades para inovar com mais opções de trabalho, muitas das quais nem as pessoas sabiam que precisavam. Os incomodados são sempre os do primeiro grupo!
Do meu ponto de vista, com toda humildade, toda inovação que substitui ou dispensa o aprimoramento técnico do fotógrafo, vai se voltar contra ele mesmo.
Pro fabricante, é mais barato incluir software de detecção de face/olhos do que incluir memória interna ou um segundo slot na câmera.
Não é bem uma inovação inútil, mas irritante na maioria das vezes. Seleção automática do ponto de foco. Não sei se é só comigo mas na maioria das vezes a câmera escolhe o ponto diferente do que eu quero, independente de modelo e marca.
Não estou falando em seleção manual ou em área limitada, e sim aquela geralzona.
Eu quase que concordo plenamente com o vlogger sueco “Mattias Burling”, mas realmente não posso afirmar pq nunca usei.
Agora tem as coisas que são bem úteis e bacanas, como o algoritmos e filtros automáticos que corrigem as fotos do celular. O dia que os caras colocarem isso profissionalmente nas câmeras… será show!!!
Talvez a empresa mais avançada neste sentido seja a Fuji, e com resultados espetaculares.
Uma inovação inútil foi a Canon ter colocado uma tecnologia de flashs que rotacionam automaticamente, pelo que percebi o flash tem um sensor que detecta automaticamente tetos e paredes brancos e automaticamente gira a cabeça do flash pra rebater a luz. Achei isso muito inútil rsrsrsrs pra quem quiser conhecer a tecnologia
Uma coisa que os fabricantes pararam (infelizmente) é de fazer o flash com modo automático.Esse sim, mil vezes melhor que o TTL de qualquer flash e câmera profissional. Raramente o flash errava a exposição porque ele lia a luz real do ambiente e não a refletida que mesmo com fotometria correta, erra pra caramba rs
Se é uma inovação implementada via software ou mesmo hardware que não aumente o custo do equipamento de forma significativa e que seja de uso opcional, reclamar dela é meio que resmungo de velho. O troço está lá, se não quer usar não usa.
Comparar com o passado não faz sentido. Fotógrafo do passado não precisava aprender um monte de coisa que hoje é necessário (como, por exemplo, operar corretamente um software de edição) então sobrava tempo para outras coisas.
O cara de antigamente aprendia na raça, se errasse a exposição, perdia o filme, o evento, o dinheiro, o cliente. Mas ele editava tbm, ou contratava alguém para imprimir/editar.
Edição (PS / LR /etc) é algo recente, faz parte da fotografia digital. Foto em filme, pela própria natureza, tinha que sair praticamente pronta. O esforço que na época era necessário para aprender a fazer direito na hora do clique hoje foi levado para a pós. Realmente era muito mais difícil saber fazer a foto praticamente pronta na captura mas por outro lado o fotógrafo da época não precisava lidar com coisas que o atual precisa: competição enorme, modismos no pós-processamento, ser um marketeiro em redes sociais, etc,etc. Cada época com seu contexto, com suas facilidades e dificuldades.
hummmmm, nem vou entrar mais fundo no assunto pois é uma viagem desnecessária ao tópico, mas a revelação e ampliação, eram as principais etapas nos tempos da película. Muito fotógrafo nem sabia ou nem entendia o que acontecia dentro de um LAB, simplesmente contratava os especialistas resolviam a parada, havia muuuita tecnologia e conhecimento ali. O conceito atual de edição é um desdobramento daquilo que foi inventado na fotografia química.
Isso é mais verdade na fotografia autoral PB. O grosso da fotografia colorida profissional não tinha muito disso, até porque era um trabalho altamente especializado apenas acessível para alguns poucos. Ninguém contratava um especialista para tratar fotos de casamento, rs. Hoje a pós-edição é algo que todo fotógrafo não só pode como deve fazer.
Creio que isso não é viagem desnecessária já que o tópico trata da evolução da profissão.