Meditar, inspirar, expirar, esperar. Esperar? Que tem ela que esperar? O dia não lhe promete mais que o dia, e ela sabe que ele tem percurso e fim. A luz nem anima nem melhora, a paisagem é ampla, natural, extensa e cinzenta, ela sairá daqui mais velha em minutos ou horas, talvez mais leve, talvez mais triste. Mas, afinal, poderá ela atingir o nirvana, esquecer que existe? Conseguirá ela não pensar, não sentir que ficou imóvel para “sempre” graças á minha câmera indiscreta?