Pessoal, quando se Está fotografando pássaros e se chega no limite da fotometria (70D +55-250 IS STM - @250mm 1/100s f5.6 ISO 400) o que seria mais recomendado quando ainda esta sub-exposto?
A) subir o ISO… 6400, 12800 e tentar corrigir no Topaz Denoise AI a chiadeira.
B) Subir 5 stops no ACR (Adobe Câmera Raw).
Não sei se é impressão minha mas parece que as Sony da vida fazem puxada muuuuuuito melhor que Canon.
Até hoje não sei se a 70D tem variação de ISO. Aliás não sei se entendi bem, mas câmera que é invariante de ISO, ela sempre fotografa em ISO base (tipo ISO 100) e qualquer aumento é feito somente no EXIF?
Tenta uma combinação dos dois, aumenta o ISO um ponto use a velocidade minima aceitavel mesmo que subexposto, em raw obviamente.
Baixe o demo do DxO Photo Lab, zere todos os controles e teste o PRIME noise reduction juntamente com o DxO Smart Light e varie a intensidade dos ajustes. Já vi isso fazer milagres.
Cara sobe o ISO; a 70D dá pra usar até 6400, em raw, com algum tratamento. É preciso observar se você quer foto da ave em movimento ou parada; se a ave estiver parada, é bom subir o ISO. O que eu faço, fotometro no pontual, em +1 ou +2/3 (acima do zero do fotômetro0, assim mesmo com ISO alto, o ruido diminui bastante, afinal ruído é muito visível nas áreas de sombra. Vamos supor que seu fotômetro com essa medição 1/100; 5,6; ISO 400, esteja no -2 (um caso mais extremo) ; ao subir o ISO até chegar em +1 , teríamos 3 pontos de luz (no fotômetro de -2, abre 3 pontos para -1, 0, +1), assim, precisariamos subir 3 pontos o ISO: de 400 + 3Stops teríamos: 800, 1600, 3200. Ou seja, subir o ISO pra 3200.
Vamos supor que 1/100 seja insuficiente pra congelar o movimento do pássaro. Você pode configurar a câmera pra usar ISO automático, em no máximo 6400. Assim sua câmera, vai buscar sempre usar o menor ISO possível dentro dessa fotometria de +1 do fotômetro de sua câmera. Assim você poderia por exemplo, usar ISOs intermediários entre 3200 a 6400 , e uma velocidade de obturador um pouco mais rápida do que 1/100. Eu creio que 1/200, seja um bom número pra ter fotos nítidas de pássaros, com o ISO alto.
Em cropadas, 6400 eu considero o limite de uso, qualquer coisa acima disso, na 70D já é complicado. E acredite, as câmeras da SOny não são tão diferentes disso não. Óbvio que uma 90D, por exemplo, tem processador de imagens mais novo, o que garante uma performance melhor em ISOs mais altos do que uma 70D que é um pouco mais antiga. Isso deve ser levado em consideração também. Já num sensor Fullframe, eu trabalhei com a 6D Mark 1, eu subia o ISO pra 12800 brincando, com um pouco de técnica na pós, 25000 de ISO é perfeitamente usável. Se pegar as FF mais novas da Nikon, Canon, Sony, então, melhor ainda.
Um adendo: Eu prefiro usar teles com câmeras cropadas por causa do fator de corte do sensor.
Essa foto do João de Barro fiz com Canon SL2 + 55-250 IS II , fotometria em +1 , modo Tv (prioridade de velocidade), ISO automático, sem crop de imagem; sem diminuição de ruído; apenas tratamento de cor na aba básica (contraste, realces, sombras, etc). Em tempo, gosto muito da nitidez da 55-250, mesmo aberta é bem nítida. Evidentemente, a SL2 performa um pouco melhor em ISO 3200 do que a 70D, mas isso não alteraria tanto o resultado final, em minha opinião. Mesmo se eu usar outra marca de câmera (d7200, A6000, etc) o resultado final seria bem semelhante, usando uma lente em idêntica distância focal.
Lembrando que essa é a minha experiência e meu modo de fazer, ok. Estou acompanhando o post para anotar novos meios de se fazer esse tipo de foto. Existem pelo menos 10 maneiras diferentes de se fazer a mesma coisa rsrsrs
Qualquer camera em situação de subexposição puxa mais que a Canon, já a Canon puxa mais nas altas luzes cerca de um ponto a mais que a concorrência. Nem melhor, nem pior, tudo depende da situação.
Cara se não há o que fazer sobe o ISO. Evita ter que puxar coisas na pós, usando ISO alto a fotometria tem que ser o mais perto do ideal, no caso da Canon joga o ISO de forma a quase super expor e diminui na pós, puxa as altas luzes na verdade.
Vc tem que fazer testes e saber até onde seu ISO fica aceitável pra vc. A 70D da pra brincar de boa até 1600 sem se preocupar, pelo menos pra mim daria pra ir até mais, ruido não me incomoda tanto.
O dia que você usar o tratamento de ruído Prime do DXO Photolab não vai nem acreditar. Essa foi a minha reação quando testei a primeira vez. E o mais absurdo é que é só clicar e pronto. Está feito. Muito raramente você precisa mexer em algo mais além do que ele já faz automaticamente.
É importante relatar que você só percebe a redução de ruído na janelinha da foto que você escolher. Ele não aplica a redução de ruído na foto toda durante a edição; acredito que exigiria demais da máquina. Só na exportação é que ele aplica a redução de ruído e, se estiver usando a redução de ruído Prime (existe um modo “standard”, mais rápido), a exportação é mais demorada.
Obrigado pela dica amigo, farei o teste. Eu gosto de ISO alto, não tenho medo de usar. No tempo do Filme, os filmes 35MM vendidos no mercado eram, na maioria, ASA 400 (tinha 100, 200, 400 e, pra alguns casos, 800). Na antiga Rebel XTi, o ISO ia até 1600 e a gente se virava. Tudo bem que se precisar usar 6400, é impossível por uma limitação do equipamento antigo. Mas enfim, hoje a gente dispõe de ISO e com técnica boa de fotometria + tratamento de redução , os resultados em qualquer câmera mais moderna são muito bons.
Quanto ao DXO bom saber disso; do tratamento automático de ruído; vou testar e pesquisar por aqui no fórum tem uns tutoriais falando do DXO. Outro programa que quase não se fala por ai, mas é muito bom na redução de ruído é o Darktable, tenho ele instalado é muito bom e grátis.
Como já ouvi falar bastante que o Raw Therapee é difícil de se domar, melhor testar mesmo o DXO Photolab. Como eu disse, basta um clique no botão “Prime” e a mágica está pronta. Depois é só ter um pouco de paciência e esperar a exportação.
O problema do RT é que ele não é para apertadores de botões, é para quem entende os processos por tras da coisa. Ele permite aplicar a redução seletivamente por cor, luminancia, curvas, etc… e tem vários algoritmos.
Não é de estranhar que a turma dos controles magicos e presets odeiem esse programa. Simplesmente não entendem como usar.
Nesse sentido vou continuar sendo um apertador de botões… Como sou hobbista e já tendo dispendido esse ano um bom tempo aprendendo o Capture One e Affinit e DXO PL recentemente vou evitar aprender RT por enquanto.
Mas, como sou curioso, mais cedo ou mais tarde acabo baixando para dar uma olhada.
Porém, só esclarecendo, não fiz defesa da preguiça quando mencionei a eficácia do redutor de ruído Prime do DXO PL. Só destaquei que é impressionante como com um só clique você deixa o Lightroom e outros programas no chinelo no que diz respeito ao tratamento de ruído. É excelente e automático.
Tem outro lado dessa moeda, a questão é o tempo. As vezes, em fluxos de trabalho , lidamos com prazos apertados. Eu, por exemplo, fiz e faço fotografia esportiva, o evento era de manhã e até as 18:00 horas do mesmo dia, tinha que colocar no ar ± 2.500 fotos . Tirava tudo em JPG, com iso baixo, e tals. Melhorava as fotos com o Xnconvert (programinha excelente pra editar fotos em diversos formatos, incluindo o Raw) , apenas ajustes pontuais e com um JPG novo, subia as fotos pra plataforma. O que quero dizer é que nem sempre , num fluxo profissional de trabalho, dá pra usar softwares que se perde muito tempo. Isso não é desculpa pra estudar, porém , tudo depende do que você faz , do seu fluxo de trabalho, e do quanto você precisa fazer as coisas “na mão”.
Eu, por exemplo, vou estudar o DXO e o Darktable mais a fundo. Já vi edições muito legais no Darktable, por exemplo. Mas quero dizer que nem sempre é preguiça, as vezes é, as vezes é questão de tempo mesmo. Eu gosto de tirar as fotos quase prontas da câmera, e fazer as edições mais básicas; meu lema é ficar o menos possível de tempo editando as fotos, pois meu tempo é precioso.