Esses dias me veio a seguinte questão: faço fotos com speedlites comuns, mas até então sempre usei eles muito próximos do produto, coisa de meio metro ou menos. Assim, algumas vezes precisei usar o flash em 1/1. Agora pensando em uma foto de algo maior que precise de uma profundidade de campo grande, pode ser que seja necessário fotografar com F22 ou mais, afastar os modificadores e colocar mais difusores para uma distribuição mais uniforme de luz. Com isso certamente o(s) flash(es) em 1/1 já não vai(vão) ser suficiente(s).
Fora o ISO, tem algum macete para aumentar a saída luminosa? (sem acrescentar mais flashes).
Uma vez vi fazerem longa exposição com tripé e ir ciclando o flash, mas não sei se isto é viável em todas as circunstâncias.
Fazer várias fotos no tripé, abrir como camadas, transformar em objeto inteligente e usar modo de empilhamento de somatória funcionaria?
E oque eu estou fazendo nesse momento, e existem tochas acessíveis, ou pega uns AD200. Speedlites sao bons, mas tem horas que esbarramos em suas limitacoes
Aumentar o ISO até ficar perto do limite de sincronismo (1/200)
Afastar a câmera e cropar ou usar uma câmera cropada pra ganhar DOF.
Adicionar mais flashes
Usar uma lente tilt shift pra alterar o plano de foco e não precisar fechar tanto a abertura
É eu to com um AD200 e mais 3 speedlites.
O AD200 é forte, mas não é nada extraordinário… Esses dias fui fotografar um sofá a noite pra anunciar, achei que o AD200 rebatendo no teto daria conta, ledo engano! Precisei usar mais os 3 speedlites pra conseguir e ainda acender a sanca e os abajures e reduzir a velocidade pra 1/20 pra conseguir iluminar tudo.
Quanto à fotografar de longe é o que tenho feito ultimamente. Foto de E-commerce é tipo 1MPx mesmo, então deixo enquadrado no terço do meio e jogo fora todo o resto.
Bom logo vou mudar de estúdio, então vou ter uma noção se só os Speedlites vão dar conta ou se realmente vou precisar trocar por tochas. Já tive uma Godox KA-180, mas achei ruim, a construção não é robusta, a luz de modelagem esquentava muito e tinha que usar uma adaptador pra converter de Mini Mount para Bowens Mount, fora que o rádio não comunicava. Tocha eu tenho impressão que começa a valer a pena à partir da MS300. As nacionais (Atek e Mako) eu acho meio engessadas com acessórios e caras pelo que entregam.
Não tem muito segredo, objetos grande é preciso utilizar mais de uma fonte de luz, o quanto mais espalhar ela com modificadores menos potência vc vai ter. Só uma tocha decente pra fazer isso.
Eu sigo um perfil de bastidores de fotografias e volta e meia aparece algum esquema pra iluminar um carro, ou moto, meu é muuuito equipamento de luz e muita potência, tanto que usam luzes contínuas pra isso. Mas refere-se a grande produções
Quem não tem disso precisa usar a criatividade e se virar com o que tem. As vezes usar de outras técnicas pra ter profundidade de campo com diafragma mais aberto, como focus stack.
Entendi sobre o AD200. To querendo pegar um em breve, bom ouvir seu relato.
Sobre tocha eu peguei MS300, mas esta na alfandega ainda, chegando aqui coloco minhas impressões.
Bacana, eu já fiz bastante esse lance de ir mesclando quando tinha menos flashes ou não tinha uma luz de modelagem para saber onde estava caindo algum brilho.
Hoje apareceu um vídeo interessante aqui do Marcão Doidão:
Tudo bem que ele fala mais sobre flash em HSS que não é meu caso (eu acho que nunca cheguei a usar isso). Agora eu não sabia dessa história dessas panelas que tem mini parábolas que acabam praticamente aumentando 1 stop.
Eu ia dizer isso. Bota a câmera no tripé e usa luz contínua. Bem mais barato que flash, mas o uso é meio limitado. Quando eu não tinha flash, já fiz muita foto com luz contínua, justamente pra vender equipamento usado.
Vendi um monte de coisas uns anos atrás, e também quis fazer fotos legais. Tava voltando a comprar equipamento fotográfico e, se não me engano, fotografei essas com uma Fuji X-E2 sem flash a velocidade 1/10.