Eu realmente admiro muito essa marca: menos de um mês de lançamento no varejo gringo, e cá está ela pelo mesmo preço da B&H… 
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E eu pergunto: se a Fuji consegue isto, porque suas concorrentes não? Sacanagem mesmo das concorrentes ou a Fuji tá literalmente subsidiando tudo, pra ganhar clientes, ou melhor, pra atrair clientes das marcas concorrentes e quando isto acontecer no nível esperado, tudo volta a ser como sempre foi?
Fuji não vai fazer dumping de mercado contra Canikon, pois tratam-se de empresas voltadas para segmentos bem diferentes: uma tem contratos milionários com redes de TV, jornais e revistas, e a outra está voltada para o público em geral. Seria tolice achar que Fuji pretendesse substituir e prestar assistência 24x7 para aquela multidão de lentes bege nos estádios de futebol, não é o objetivo dela. Em minha opinião, a Fuji quer substituir é a multidão de lentes bege (e câmeras) vendidas pelos “importadores de fronteira”, que já é um mercado razoável. Assim, ela pega o sujeito que vai comprar uma D5300 ou 70D muamba sem garantia e oferece algo excelente em 12x, tornando o produto acessível e em época de Copa e Olimpíada. O mercado de consumo de equipamento fotográfico sempre foi desprezado por aqui, com raras exceções…
Para se estabelecer ainda mais como marca de confiança, a Fuji colocou aqui legalmente, com garantia e preço compatível com USA, sua sofisticada 18-135 em menos tempo que o muambeiro levou para colocar disponível a simplória 10-18 da Canon sem qq garantia… 
Excelente política mesmo!!
OK. Suas colocações fazem sentido, mas a pergunta principal ficou sem resposta. Como a Fuji consegue colocar seus produtos aqui no Brasil a preços equivalentes aos praticados nos USA, e os concorrentes não. Ela está bancando o processo, para se firmar no mercado Brasileiro como marca boa e confiável, e daqui um tempo ela será obrigada a cair na real e elevar seus preços?
Só quem pode responder esse tipo de pergunta é o CEO da empresa, a gente só conjectura…
“Não conseguir colocar produtos” é uma afirmativa que deve ser recebida com sorrisos pelos executivos da Olympus Optical do Brasil e da Panasonic Brasil, pois empresas desse porte tomam decisões com base em dados sólidos e têm enorme poder de investimento. Elas conseguem o que elas querem, se valer a pena. Aparentemente não vale, as áreas de interesse são diversas e mais lucrativas, como equipamentos médicos, industriais etc. Existem trocentos textos na Internet a respeito das dificuldades financeiras da Olympus, e abrir frente em mercados pífios como o nosso exige investimentos que simplesmente não vão dar retorno.
Não há nada emocional nisso, “just business”. Uma dica da importância do nosso mercado de câmera de consumo para essas multinacionais foi, na última PhotoImage Brasil, só ter stand oficial de Fuji e Canon. Isso já diz bastante, em minha opinião, que é tão boa quanto a de qualquer um…
Realmente não conheço as formas de trabalho de cada empresa a fundo, mas posso dar alguns palpites. Creio que tudo comece com o fato de como a empresa enxerga o Brasil.
Para Canon e para a Nikon o Brasil é visto como mercado de 2a ou mesmo 3a. linha, enquanto para a Fuji não. Isso pode implicar em alguns detalhes,como a disposição para se incomodar nos trâmites de exportação. A Fuji pode estar faturando os equipamentos direto da fábrica no Japão (ou china, depende do caso) e a Canon/Nikon podem estar usando distribuidores, etc. Só nisso você já tem uma baita margem.
E claro, ninguém sabe quanto que cada um mete de lucro.
O mais maluco é que algumas lentes chegam a custar mais barato aqui do que na BH. A 27mm, por exemplo, custa na BH R$ 1.050 (aplicando apenas a conversão para reais, sem nenhuma outra taxa) enquanto que na Fuji brasil está menos de R$ 900!