Um exercício para entender a atual situação:
Em toda crise existem negócios que saem ganhando, e outros que saem perdendo.
Meu negócio ainda não foi afetado, mas será se não houver um retorno gradual logo.
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Ganhando:
Empresas que trabalham com sistemas de videoconferência voltados para o meio empresarial, integração de home office.
Sistemas para escolas, salas de aula ao vivo, educação a distancia.
Sistema dedicado para atendimentos e consultas medicas pela web.
Qual a sua área Carlão???
Eu trabalho com Tecnologia da Informação. Vulgo TI.
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ok, mas tem um bom futuro, não??? A crise deve impulsionar as atividades para o pessoal de TI.
Toda a cadeia de eventos, em um futuro próximo precisa ser repensada. desde ao organizador de eventos, as empresas que fornecem infra estrutura de palestras convenções, festas, shows, centros de exposições, e inclusive os cinegrafistas e fotógrafos… tempos difíceis pela frente.
Farmácias e Mercados parecem ter aumentado seus faturamento.
Olhando só para “meu quintal”
Eu: começando uma queda agora, trabalho numa empresa de engenharia, onde os clientes são investidores, donos de industrias (que estão fechadas ou com cargas reduzidas). Além do governo que é o principal financiador da infraestrutura do país.
Mulher: proprietária de um espaço para eventos, parada, desesperada com as contas e salários de funcionários.
hummmm… caramba, difícil… principalmente o espaço de eventos, tem que tentar reduzir os custos ao máximo…
As construtoras, projetos de engenharia, obras residenciais, industriais, de infra estrutura ou ainda ampliação expansão de lojas ou indústrias… imagino que será um ano bem difícil, naquelas ondas costumeiras, cai rapidamente e depois demora bastante para retomar…
Como dizem, se tem alguém chorando, tem outro alguém vendendo lenços
Molduraria online, ainda vendendo, mas não sei por quanto tempo. Meus fornecedores estão voltando aos poucos
Por ter me fuckers contratando profissionais pra fazer meu site e mais ainda com mkt digital estou fazendo os dois, cursando o ultimo e praticando
Moro/trabalho em Cotia e tenho oferecido serviços, no mkt digital gratuito (meio consultoria, meio mentoria) e loja online a preço de banana. A moçada daqui está meio despreparada e quero ajudar no que posso.
Sei la…minha esposa e TI (eu ja fui) e trabalha em empresa grande, global, logo se sente segura, mas ja ha vários projetos futuros sendo adiados, quando não cancelados.
Meu negócio de fotografia (vulgo: plano B) por enquanto não sentiu o impacto. Estou no mesmo ritmo de antes do Covid. Tive 5 eventos adiados mas sem conflito de agenda, então está tranquilo.
Porém meu plano A, sou de TI e trabalho em uma empresa pública que presta serviço pra um orgão público e há um certo temor pairando no ar. Recebemos a ordem anteontem de diminuir o orçamento em 20% até Junho (sendo que o Orçamento já tinha sido diminuído em 25% na renegociação do contrato em Dez/19). Alguns de nós, inclusive eu, foram obrigados a antecipar as férias para agora Abril, Maio e Junho. Não há sinal da Participação nos Lucros e muito menos do dissídio de Janeiro. Os quarteirizados estão com a corda no pescoço pq nesse caso eles são o elo mais frágil e seriam os primeiros a serem cortados, mas nada impede que o facão passe na gente também (quem pensa que funcionário público é estável SEMPRE, pense 2x)
Eu me ferrei total.
A clínica está fachada. Os eventos obviamente foram cancelados.
:aua: :aua: :aua:
Acho que o que assusta ao se pensar é como ficará toda a cadeia entre produção e consumidor, porque por mais que as coisas gradativamente voltem ao normal, esse estado de cuidados e restrições, ao que tudo indica, continuará por quase todo o ano de 2020. Então agora, nas primeiras semanas, ainda que decaído, muitos não estão sentindo o efeito, mas a longo prazo com certeza vai ser trágico.
Por exemplo na empresa em que trabalho ( sou desenhista no segmento cama, mesa e banho ) com 3.000 funcionários, provavelmente logo haverá redução de salários ou até demissões, já que a mesma está quase parada a duas semanas e vai continuar.
A bola de neve é que sem $$ não há consumo, e ai a coisa toda desanda.
Não que eu ache que não deveria haver quarentena, mas se pensarmos que as restrições deverão seguir até o aparente desaparecimento desse vírus, como será o futuro?
Desaparecimento, não. Mas diminuição do número de casos. Daí as restrições vão sendo desfeitas pouco a pouco.
Não vou comentar sobre quem ganha, pra não descambar pra terreno perigoso de discussão.
Esse negocio de reativar a economia precisa ser discutido pelas autoridades, que precisam encontrar soluções. Se não for possível voltar 100% a carga plena, precisa encontrar aquilo que é possível voltar, esse pensamento não pode ser genérico, precisa ser no detalhe, precisa ser desenhado sem politização, pois o povo e o estado em todos os níveis, sem consumo e sem impostos vão se ferrar (aliás, já estão se ferrando).
Algumas modalidades podem voltar ao trabalho??? Quais poderiam e de que maneira seria esse processo??? Qual a maneira mais segura de se fazer isso??? Como é que se pode escalonar a volta ao trabalho???
Tem muita gente achando que daqui a um mês a epidemia vai embora e tudo volta ao normal… só que não é assim que vai acontecer. Esse vírus vai ficar incomodando e contaminando a gente pelo menos até o final do ano.
Por exemplo, vi hoje cedo na TV que o prefeito do Rio resolveu determinar 3 horários diferentes para grupos de atividades, e assim diminuir o fluxo dos funcionários dentro dos coletivos. Se ele ainda determinasse que todos dentro do transporte publico deveriam usar mascaras seria ainda mais interessante, de qq forma só a determinação dos horários já é um passo inicial para as soluções que podem aparecer.
Vejamos o pessoal do campo, que normalmente não tem muito contato com outras pessoas, com orientação e procedimentos corretos poderiam voltar ao trabalho.
Tenho uma sobrinha no interior de Santa Catarina que trabalha em um escritório grande de contabilidade que atende centenas de empresas na região, que é muito industrializada. Ela trabalha apenas com folha de pagamento dos funcionários dessas empresas. Para se ter uma ideia do tamanho deste escritório de contabilidade, ela cuida da folha de pagamento de aprox 40 empresas, só faz isso, e ali na área dela tem mais outras 7 pessoas que fazem o mesmo, me parece que eles atendem mais de 200 empresas. Ela ficou parada por algumas semanas e nesta voltou a trabalhar. Está trabalhando até 22h em hora extra para tirar o atraso do trabalho que ficou parado. Em breve saberei se essas empresas vão conseguir manter os funcionários ou se terão que realmente demitir.
A vida agora é diferente, pensar e conversar para encontrar soluções neste momento ajuda muito.
As restrições não devem seguir até desaparecer o vírus, inclusive acho que esse nunca foi o objetivo. Com a previsão de vacina disponíveis em 18 meses, a quarentena serve apenas para comprar tempo e preparar o sistema de saúde para atender as pessoas (o que por si só justifica a quarentena e atenua o número de óbitos devido a doença uma vez que o sistema de saúde consiga atender os casos mais graves).
De qualquer maneira, o efeito da pandemia na economia não se restringe ao período de comércio fechado, mas também implica um replanejamento de gastos pelo consumidor, tudo aquilo que não é essencial de consumo passa a ser adquirido com parcimônia, pois há incerteza sobre o futuro. Acho ingênuo pensar que assim que levantarem as restrições tudo volta a ser como antes.
No Brasil estão começando a afrouxar as restrições, mas acredito que em algumas semanas voltaremos à elas a medida que o número de casos comece a subir com força, acho que esse vai e vem vai ser recorrente até o final do ano.
Preocupado pra cara…mba
Meu filho tem lojas em shopping e alguns estudiosos afirmam que o mundo economico nao sera o mesmo
Exato. Eu sou da opinião de que o que estamos vivendo agora não é ‘normal’, porém o que a gente considerava normal a 3 meses atrás já era, não vai voltar quando isso tudo acabar. É uma boa hora pra muita gente se reinventar pra manter seu sustento pq as coisas não vão voltar ao que a gente considerava normal, infelizmente.
E essa ideia dos horários é boa, serve pro mercado entender que muitas vezes não é necessário funcionar especificamente das 8 às 18h. Assim como o Home Office está mostrando que muita empresa não precisava ter pavor dessa modalidade de trabalho.