Lentes com grandes aberturas (f/2.8 a f/1.4)

Sei que são fundamentais para fundos sem foco com baixa profundidade de campo, principalmente em retratos (portraits). O que mais essas lente ditas “claras” podem fazer além da capacidade de desfocar o fundo?

Olha o principal é viabilizar que com menos luz você consiga usar o mesmo ISO e a mesma velocidade, ou que você consiga até aumentar a velocidade ou diminuir o ISO, mas tem o segundo efeito que é em nível de composição, que diz respeito à manipulação da profundidade de campo.
Eu já considero isso bastante viável.
Só um comentário, usar grandes aberturas em retratos pode ser problemático, você acaba gerando uma imagem com foco em um nariz heheheh!
Na boa, abertura legal para retrato com fundo deslocado é por volta de f/4.0 a f/5.6. :slight_smile:

em ambientes com pouca luz, vc pode deixar uma grande abertura e trabalhar com velocidades mais altas.
Lembre-se que um ponto a mais de abertura é simplesmente o dobro de luz que passa pela lente.

Além de ter profundidade de campo reduzida, permite que se fotografe a exposições mais rápidas. Além disso, normalmente são objetivas em que as fabricantes investem mais tecnologia nelas, dando maior nitidez às imagens.

Por exemplo, se numa situação você utiliza F2.8, ISO200 e 1/60, a F1.8 você ganha cerca de dois pontos de exposição. Assim, poderia fotografar a ISO100 e ainda aumentar a exposição para 1/125, por exemplo.

Claro, aberturas maiores vão ter profundidade de campo reduzida. Se eu faço um retrato na minha AE1 (35mm), quando uso abertura F1.4 na lente 50mm, o foco fica praticamente do olho até a ponta do nariz (isso se a pessoa não for nariguda :P), ou seja, a profundidade de campo é de cerca de uns 2 a 3cm.

Não sei se estou falando bobagem, mas daqui a pouco aparece o Leo ou outro entendido para dar uma explicação mais precisa…


ops… o leo já tinha respondido bem antes tudo isso :stuck_out_tongue:

Grandes aberturas são muito interessantes mas para uma pequena gama de situações.

O fotógrafo inexperiente costuma ser seduziido por números. Assim, “quantas fotos por segundo?” é um número, e parece essencial à sua expressão fotográfica ter esse recurso. “Qual a abertura máxima?”, outro número, também só útil para meia dúzia de situações.

Na prática, 99% das fotos são feitas na cadência de 1 a 1 e em aberturas médias. Mas esses recursos que o iniciante acha essenciais encarecem sobremaneira o conjunto, embora não acrrescentem quase nenhum valor de uso.

Grossíssimo modo, entre duas lentes do mesmo fabricante e características semelhantes, a mais escura é mais barata e mais nítida. Uma lente f2.8, clara mas não claríssima, já tem uma abertura suficiente para desfocar qualquer coisa, e, ou é muitíssimo mais barata que uma f1.7, ou, se é o mesmo preço, é incomensuravelmente superior.

Assim, se a pessoa quer qualidade em 99% dos seus trabalhos, ele não deve buscar lentes claríssimas e sim, pelo mesmo preço, lentes médias. Se voc~e comprar por, digamos, 400 dólares uma lente f1.7 ou uma lent f2.8, pode ter certeza da f2.8 de 400 dólares ser muito melhor.

A mesma coisa vale para o número de elementos. As lentes com menos elementos são mais nítidas, e por isso a fórmula Tessar da Zeiss foi tão copiada por todos os fabricantes. Apenas 4 elementos, número suficiente para corrigir as distorções e ainda pequeno para manter a nitidez. A fórmula Biotar, 4 elementos num duplet simétrico é outra famosa pela nitidez.

Então, o critério é simples: se você tem 500 dólares e compra uma lente f2.8 ou mesmo f3.5, estará comprando uma lente espetacular. Se compra uma lente f1.4, estará comprando apenas uma lente boa ou mesmo medíocre. Agora mesmo no eBay acompanhei o leilão de uma Schneider f4, 28mm. A lente com 20m anos saiu por 110 dólares. Pode acreditar que é espetacular. Que é extremamente nítida. Como paisagens se fotografa em f8, f11, f16 ou até f22, o importante é a nitidez mesmo da lente, e não ser clara. Repito, falo de uma lente f4.

É mais importante que uma tele seja clara que uma GA ou uma Normal. Uma tele com f3.5 já é clara, bem clara, e isso é útil de fato. Usa-se muito a tele em aberturas grandes, mas as GAs muito pouco, e as Normais poucas vezes.

Os critérios de compra de equipamento por amadores são no mais das vezes muito errados, pois compra-se números, números que nada significam no uso diário. É preciso comprar utilidade. Se você paga o dobro por uma lente que tem abertura f1.4 e só usa essa abertura em 1% das vezes, esse 1% está custando a metade do preço do seu equipamento. É muito melhor gastar esse dinheiro em uma lente que melhore os 99% restantes.

Eu acho que, no caso das zooms atuais os fabricantes tem pouco cuidado na criação dos modelos mais escuros, resultando normalmente em lentes que só são boas a f8 ou f11.
Desta forma esta regra que o Ivan falou ficaria mais nas lentes fixas, e principalmente as de projeto mais antigo.
Pra piorar nas mais escuras o acabamento é fraco. Resumindo acho que eles te forçam a comprar lentes mais claras se quiser qualidade geral melhor.
Interessante é que no tempo do filme(nem parece que saí do filme agora) os fotógrafos que conheço de casamento que usavam Nikon preferiam as lentes 50 1.2 e 55 1.2. Por falta de conhecimento técnico eles diziam que elas eram mais “nítidas” pra fotos de casamentos. Na verdade elas eram ruins, mas uma ruindade favorável a este tipo de foto. Elas tem muita resolução e pouca nitidez(as variáveis resolução e nitidez geram a resultante definição), o que permite fotos de pessoas mais agradáveis aos olhos, mais suaves, uma imitação pobre do visual “creamy” das Zeiss usadas na Hasselblad por exemplo. As 1.4 e 1.8 eram muito mais nítidas pra uso geral, mas nas fotos de pessoas com flash a imagem ficava mais “dura”. com uma aparência desagradável. Para certos usos muita nitidez nem sempre tem resultado mais agradável aos olhos. Por isso a turma pergunta tanto…“pra quê vc quer a lente?”

Sempre achei que as lentes mais luminosas acumulassem mais qualidade. Não porque a luminosidade tenha a ver com nitidez, mas porque as fabricantes costumam colocar mais tecnologia em suas lentes mais claras.

A Canon, por exemplo, ao menos no mount FD (isso deve acontecer nas EF também), oferecia duas linhas de objetivas em cada geração. Uma clara mais cara e outra escura e mais barata. A minha 200mm F4 era um modelo mais barato da 200mm F2.8, por exemplo. O mesmo com as GAs. Uma Canon FD 28mm F2 era (e é no ebay) bem mais cara que uma 28mm F2.8.

Será que ganhar um ou dois pontos de exposição justificariam tamanha diferença de preço? E ainda por cima com a nitidez prejudicada?

ótimo artigo sobre lentes
http://www.mir.com.my/rb/photography/opinion/html/sharpness.htm
http://www.mir.com.my/rb/photography/hardwares/classics/contax/shared/zeiss/index.htm

Bom artigo. Faz refletir sobre a neura de querer lentes super “nítidas”. Ele diz que a maioria dos que olham a foto não reparam em tantos detalhes técnicos. Concordo em parte.

Apesar de uma pessoa fora da área não reparar no quanto uma foto tem de aberração cromática, o quanto do fundo ela desfoca ou quão realçados estão os detalhes da imagem, ela tem uma certa noção sobre qualidade de imagem.

Na música, às vezes vejo amigos perguntando “por que a guitarra Gibson LP dele não soa como a do Slash” ou sua Fender não soa como a do Stevie Ray Vaughan ou coisas do tipo. É um conjunto de fatores que envolve técnicas e equipamentos. Já experimentou ouvir o “cd demo” do seu amigo músico que gastou o que podia e o que não podia numa gravação? Muitas vezes percebemos que a qualidade não ficou exatamente profissional, mas fica algo que lembra “garagem” e amadorismo. Quem não é do ramo não sabe o que é, apenas fica com essa impressão. Quem é do ramo, percebe falhas de equalização, microfones baratos ou amplificadores inadequados para o tipo de gravação. Claro que não adianta nada usar o melhor da técnica de gravação se os músicos não sabem tocar.

É o mesmo na fotografia. Uma boa lente tem muito a ver com o quão profissional aquela foto vai parecer para o usuário comum. Dá para ver em uma série de álbuns online fotógrafos com boa percepção de composição, mas com equipamento ruim. No fim fica uma certa impressão de amadorismo, mesmo na avaliação de não-fotógrafos.

Na verdade eu não conheço UMA lente zoom que seja efetivamente BOA em f/2.8, mesmo lentes f/2.8 BOAS são no máximo satisfatórias nessa abertura, na verdade é um tremendo de um quebra galho, como o Ivan disse é um recurso muito sedutor para quem entende pouco de fotografia :wink:

Nitidez é mais usado do que grande aberturas, nitidez é um recurso de composição importante, principalmente para grandes formatos, quem só trabalha com pequenos formatos realmente não precisa se preocupar com os fatores relacionados à nitidez, mas eu te garanto que e 30x40 as pessoas reparam sim em uma foto sem nitidez :wink:

O legal de uma 2.8 é que você terá a qualidade máxima dela por volta de f5, que como o Leo disse, é uma abertura boa para retratos com bokeh.

Uma 1.4 também, embora numéricamente ela seja melhor em f3.5, em f4, f5 ela também será ótima.

Já uma f3.5, f4, terá seu melhor desempenho em um stop um pouquinho escuro.

As teleszooms são uma excessão, principalmente as 70/80-200 2.8 que são bem ruinzinhas nas sua abertura máxima.

Agora as primes valem a pena, mas mesmo uma 85 1.2 tem aberração em 1.2, mas fechando um pouco ela fica espetacular.

A vantagem é você ter uma lente clara é quando estiver numa situação de luz crítica ter abertura suficiente para a captura.

O legal de uma 2.8 é que você terá a qualidade máxima dela por volta de f5, que como o Leo disse, é uma abertura boa para retratos com bokeh.

Uma 1.4 também, embora numéricamente ela seja melhor em f3.5, em f4, f5 ela também será ótima.

Já uma f3.5, f4, terá seu melhor desempenho em um stop um pouquinho escuro.

As teleszooms são uma excessão, principalmente as 70/80-200 2.8 que são bem ruinzinhas nas sua abertura máxima.

Agora as primes valem a pena, mas mesmo uma 85 1.2 tem aberração em 1.2, mas fechando um pouco ela fica espetacular.

A vantagem é você ter uma lente clara é quando estiver numa situação de luz crítica ter abertura suficiente para a captura.


Danilo isso não é verdade. Em praticamente todas as lentes que eu testo o ponto de ótimo fica sempre por volta de f/8.0 e f/11 independente da abertura mínima da lente, em alguns casos como na Tamron 28-75 esse ponto de ótimo é em f/8 contra lentes com abertura f/4.5 que tem ponto de ótimo em f/8.0, ser f/2.8 não garante ponto de ótimo baixo, na verdade eu nunca vi um ponto de ótimo perto de f/4.0 e f/5.6.

O legal de uma 2.8 é que você terá a qualidade máxima dela por volta de f5, que como o Leo disse, é uma abertura boa para retratos com bokeh.

Uma 1.4 também, embora numéricamente ela seja melhor em f3.5, em f4, f5 ela também será ótima.

Já uma f3.5, f4, terá seu melhor desempenho em um stop um pouquinho escuro.

As teleszooms são uma excessão, principalmente as 70/80-200 2.8 que são bem ruinzinhas nas sua abertura máxima.

Agora as primes valem a pena, mas mesmo uma 85 1.2 tem aberração em 1.2, mas fechando um pouco ela fica espetacular.

A vantagem é você ter uma lente clara é quando estiver numa situação de luz crítica ter abertura suficiente para a captura.


Danilo isso não é verdade. Em praticamente todas as lentes que eu testo o ponto de ótimo fica sempre por volta de f/8.0 e f/11 independente da abertura mínima da lente, em alguns casos como na Tamron 28-75 esse ponto de ótimo é em f/11 contra lentes com abertura f/4.5 que tem ponto de ótimo em f/8.0, ser f/2.8 não garante ponto de ótimo baixo, na verdade eu nunca vi um ponto de ótimo perto de f/4.0 e f/5.6.

Leo, mas uma f/2.8 não tende a ser melhor em, por exemplo, f/3.5 do que uma f/3.5 na mesma abertura?

Isso não pode ser afirmado, cada lente tem um comportamento, é muito difícil fazer afirmações desse tipo, existem lentes que são péssimas em f/2.8 e muito boas em qualquer outra abertura, existem lentes que são boas em f/2.8 mas são boas nas outras tambem.
Mesmo em lentes de ranges similares essa afirmação passa longe de ser verdade, a máxima abertura não garante qualidade alguma em nenhuma outra abertura.
Um exemplo disso é a Canon 70-200L em suas duas versões (f/2.8 e f/4.0)
O comportamento de nitidez das duas é o seguinte:
Weighted MTF for 70 mm: -----------, f/4-0,80, f/8-0,81
Weighted MTF for 70 mm: f/2.8-0,75, f/4-0,80, f/8-0,78

Weighted MTF for 135 mm: -----------, f/4-0,80, f/8-0,86
Weighted MTF for 135 mm: f/2.8-0,80, f/4-0,85, f/8-0,86

Weighted MTF for 200 mm: -----------, f/4-0,81, f/8-0,82
Weighted MTF for 200 mm: f/2.8-0,73, f/4-0,79, f/8-0,82

Veja que a abertura máxima da f/2.8 não garantiu absolutamente nada em termos de nitides, há condições onde a nitidez da f/4.0 é maior mesmo em f/4.0 que seria sua abertura máxima, ou seja, o f/2.8 não garantiu em memomento algum que o f/4.0 dela fosse melhor do que o f/4.0 da similar que o tinha como abertura máxima.
O comportamento de lentes é uma coisa muito complexa para ser avaliada de forma superficial.

de acodo com o carinha aqui a 85 1.4 AF D:
The image rendition improves up to the peak performance at f/2.8-f/4.
http://www.naturfotograf.com/index2.html
da 200 f2 ele diz:
Peak results are attained nearly wide open, at aperture settings close to f/2.8.
da 58 1.2 Noct:
In fact, performance is good even at f/1.2, really picks up at f/1.4 and simply is marvellous at f/2-f/2.8. …Beyond f/4 the image contrast also begins to decline slightly and there is a significant drop in optical quality beyond f/8.
só aproveitando pra lembrar essa top que deixou de ser fabricada…:
http://www.capahk.com/lens/pages/DSC04232.htm

O legal de uma 2.8 é que você terá a qualidade máxima dela por volta de f5, que como o Leo disse, é uma abertura boa para retratos com bokeh.

Uma 1.4 também, embora numéricamente ela seja melhor em f3.5, em f4, f5 ela também será ótima.

Já uma f3.5, f4, terá seu melhor desempenho em um stop um pouquinho escuro.

As teleszooms são uma excessão, principalmente as 70/80-200 2.8 que são bem ruinzinhas nas sua abertura máxima.

Agora as primes valem a pena, mas mesmo uma 85 1.2 tem aberração em 1.2, mas fechando um pouco ela fica espetacular.

A vantagem é você ter uma lente clara é quando estiver numa situação de luz crítica ter abertura suficiente para a captura.


Danilo isso não é verdade. Em praticamente todas as lentes que eu testo o ponto de ótimo fica sempre por volta de f/8.0 e f/11 independente da abertura mínima da lente, em alguns casos como na Tamron 28-75 esse ponto de ótimo é em f/11 contra lentes com abertura f/4.5 que tem ponto de ótimo em f/8.0, ser f/2.8 não garante ponto de ótimo baixo, na verdade eu nunca vi um ponto de ótimo perto de f/4.0 e f/5.6.

Segundo o A. Adams e mais alguns a melhor qualidade das lentes está em 2 stops a mais de sua abertura máxima.

Não discuto com você isso porque nunca fiz nenhum teste, a não ser o uso tradicional.

Segundo o A. Adams e mais alguns a melhor qualidade das lentes está em 2 stops a mais de sua abertura máxima.

Não discuto com você isso porque nunca fiz nenhum teste, a não ser o uso tradicional.


Isso que é a porcaria de criar regrinhas do tipo, viram informação generalizada regada a mentiras.

No exemplo que eu dei mesmo fica comprovado que essa regrinha não é válida, na verdade a maioria esmagadora das lentes é totalmente imprevisível, mas fica margeando o f/8.0 e o f/11, o que era de se esperar, pois esse ponto seria o ponto onde o círculo de confusão se torna igual ao círculo de airy, se tivessemos essa condição em f/4.0 passaríamos a ter danos por difração a partir de f/5.6 o que tornaria a lente uma verdadeira porcaria, nesse caso ninguém iria querer ter uma lente de grande abertura uma vez que os efeitos da difração são muito mais destrutivos do que os dos círculos de confusão. :slight_smile:
Vejam um exemplo:

http://img470.imageshack.us/img470/3089/difraotamron28751jm.jpg

Neste exemplo temos a Tamron 28-75 f/2.8 no teste de difração prático.
O melhor desempenho dela é em f/8.0, veja que a perda pelo afastamento do ponto de ótimo em direção ao lado do círculo de confusão é bem menor que no lado da difração, apenas 1 ponto acima do ponto de ótimo a difração destrói a imagem no mesmo nível que 3 pontos abaixo do ponto de ótimo.
Isso é variável de acordo com as características de contrução das lentes, algumas tem elementos específicos para corrigir os problemas em grandes aberturas melhorando um certo tanto os resultados, assim como o uso de diafragamas diferenciados também proporcionam melhorias.

Zeiss quanto ao seu exemplo é outra furada sem sustentação.
Weighted MTF for 85 mm: f1,8 0,64, f2,8 0,79, f4 0,82, f8 0,84
Ou seja, o melhor desempenho está em f/8.0 e não em f/2.8 e f/4.0 (O que também mostra que a “regrinha” do Admans é no máximo um quebra galho e não serve como referência para lentes com grandes aberturas, e sim apenas para lentes de f/4.0 para cima, onde você certamente acabará caindo neste intervalo.
A 200 f/2.0 eu não tenho resultados dela aqui.
A 58mm a colocação do cara ultrapassa o limite do absurdo partindo para o que eu posso chamar de ridículo.
f1,2 0,50, f2 0,59, f2,8 0,72, f4 0,80, f8 0,85
A lente não só é superior em f/8.0 como é ABSURDAMENTE superior, principalmente nos intervalos que ele falou, para ter uma noção a lente do Kit da Rebel em f/8.0 é melhor que a 58mm em f/2.8 :smiley: Estou rolando até agora de rir.
Lembrando que o MTF é o método mais eficaz de mensuração de contrastes existente, o cara alegou exatamente queda de contrastes, esse é o principal absurdo de testes feitos sem nenhum critério e no achismo, o cara acaba publicando uma enorme besteira sem o menor fundamento.
Só para citar fontes esse MTF é do photodo e é praticamente identico os que eu tenho aqui da Tamron e da Canon, com diferenças dentro da margem de erro aceitável no teste.

Uma lente ter um bom desempenho em grandes aberturas não quer dizer que essas aberturas sejam as melhores, como eu disse é raro ver um teste de desempenho (seja ISO, seja MTF) onde uma lente para formato 135 demonstre melhor nitidez fora desse interva de f/8.0 a f/11, o mais interessante é que isso também não é regra, o f/11 em vários casos já está sugeito à difração, mas em outros é o ponto ótimo da lente.
Agora lembrem-se quando uma lente de grande abertura demonstrar um comportamento com bons resultados próximo da máxima abertura fique preocupado, porque você provavelmente não conseguirá usar mais nenhuma outra abertura acima dela de forma satisfatória, porque a difração é absurdamente mais destrutiva.

É. Realmente a melhor abertura de cada lente varia de lente pra lente.

Lentes como essas que o Zeiss citou, no caso a 85/1.4D e a 200/2G VR (que são os meus dois maiores objetos de desejo, disparados… assim como a 28/1.4D), são lentes ‘built for speed’, feitas para ser usadas com aberturas grandes, com desempenho superior próximo a elas.

Infelizmente não tem os dados de MTF da 85/1.4D (os que o Leo citou são da 85/1.8 não-D) no photodo, mas ela é nítida mesmo em f/1.4. Gostaria de ver o MTF dela porque ela é de fato muito melhor do que a 1.8 em aberturas grandes, mas dizem que não é lá aquelas coisas em aberturas pequenas, menores que f/8.

Igualmente, as fotos que vi da nova 200/2G VR, em f/2, com a D2x me deixaram boquiaberto. A nitidez é de outro mundo, e o desfoque é o mais bonito que eu já vi, apenas isso. Bate até a 85/1.4D que até então era a campeã. Outra lente que queria ver o MTF.

Mas voltando aos dados de fato, basta conferir o MTF daquelas superteles exóticas pra ver o quanto essas regras de 2 pontos abaixo, ou aberturas médias, estão furadas: essas lentes geralmente têm um desempenho quase ótimo em abertura máxima (por exemplo uma 300/2.8), e em aberturas menores melhora um pouquinho só, mas é coisa praticamente imperceptível, dependendo da lente.

É isso!

Abraços!

É. Realmente a melhor abertura de cada lente varia de lente pra lente.

Lentes como essas que o Zeiss citou, no caso a 85/1.4D e a 200/2G VR (que são os meus dois maiores objetos de desejo, disparados… assim como a 28/1.4D), são lentes ‘built for speed’, feitas para ser usadas com aberturas grandes, com desempenho superior próximo a elas.

Infelizmente não tem os dados de MTF da 85/1.4D (os que o Leo citou são da 85/1.8 não-D) no photodo, mas ela é nítida mesmo em f/1.4. Gostaria de ver o MTF dela porque ela é de fato muito melhor do que a 1.8 em aberturas grandes, mas dizem que não é lá aquelas coisas em aberturas pequenas, menores que f/8.

Igualmente, as fotos que vi da nova 200/2G VR, em f/2, com a D2x me deixaram boquiaberto. A nitidez é de outro mundo, e o desfoque é o mais bonito que eu já vi, apenas isso. Bate até a 85/1.4D que até então era a campeã. Outra lente que queria ver o MTF.

Mas voltando aos dados de fato, basta conferir o MTF daquelas superteles exóticas pra ver o quanto essas regras de 2 pontos abaixo, ou aberturas médias, estão furadas: essas lentes geralmente têm um desempenho quase ótimo em abertura máxima (por exemplo uma 300/2.8), e em aberturas menores melhora um pouquinho só, mas é coisa praticamente imperceptível, dependendo da lente.

É isso!

Abraços!


Thiago como eu disse anteriormente, o desempenho ser bom em grandes aberturas não quer dizer que seja o melhor desempenho, na verdade qualquer coisa acima de 0.80 no MTF já é ótimo, mas é importante lembrarmos que quando estamos falando de ponto de máximo desempenho não importa se os outros desempenhos são bons também, temos que ser claros e categóricos ao afirmar exatamente o máximo desempenho e eu volto a reafirmar ainda não vi uma lente de formato 135 com o máximo desepenho médio fora desse intervalo entre f/8.0 e f/11, mesmo essas super-teles dos sonhos não o fazem, elas tem um bom desempenho na máxima mas não são seu máximo de performance.
Vou satisfazer seu desejo sobre a 200mm f/2.0 :wink:
Estou te mandando em PVT.
Agora a questão toda é que eu nem consigo imaginar o que é uma MTF 0,87, quanto mais um 0,90. :slight_smile:
Deve ser um resultado absurdo hehehe!

:denken:

Concordo com o Tiago, creio que varia de lente para lente.

Leo, não sei se já falaram, mas como fazem esse teste de MTF?