Sempre trabalhei sozinho, sem socio. Com parceiros sim, sendo ou contratando freelancer.
Se juntar com alguém para uma empreitada, um só nome e site e etc, quais os modelos para finanças que podem ser adotados?
Num primeiro momento sem um CNPJ único, cada um sendo MEI
Fala man, eu poderia te responder essa se eu fizesse tudo certinho, mas não faço uahuahua.
Hoje nós somos um MEI, mas nele vc não pode ter sócio, no máximo um funcionário registrado. Então basicamente meu “sócio” é um Freela meu. Então se quer ter um modelo de sociedade, com capital social e os caramba o MEI não é a melhor escolha. A gente ia migrar pra ME mas achamos os custos meio altos.
Agora CADA um com um MEI aí já muda. Pode fechar o contrato com um dos CNPJs e o outro emitir uma nota de prestação de serviços pra você, algo nesse modelo eu imagino.
Então…mas oque quero saber e quais os modelos para a divisão das receitas alem de somar tudo (receitas e despesas) e dividir.
Por exemplo, quem captou o cliente, quem efetivamente fechou com o cliente, tem porcentagens maiores dessa receita?
Se em um evento trabalha um e não trabalha o outro?
Quando trabalhei numa sociedade menos “casual” trabalhávamos assim:
cachet para trabalhos, afinal seja qual for o profissional que vai fazer (você, sócio ou 3ºs) eles tem que receber
venda ou captação de clientes: no caso o mercado que atuei na época trabalhava com comissão do 1º trabalho, mas numa empresa de um amigo era comissão por todos os trabalhos, já que todo atendimento comercial era feito por este individuo
equipamento: ou era comprado pela empresa ou pelos sócios, sendo pelos sócios, lucro e despesas proporcionais as cotas
Lucro em partes equivalentes ou acordo inicial
pró-labore: esse não tinha, era só os cachet, mas vi no Sebrae os caras falando sobre divisão proporcional a horas, um sócio que fica 20% do tempo na empresa não pode ganhar igual a um que fica full time
Captar clientes: ganha 10% do trabalho.
Não entendo que fechar com o cliente tenha um valor adicional, apenas se um dos dois for mais habilidoso com vendas e fique sempre responsável, nesta situação pode-se determinar um custo fixo (ou uma outra porcentagem de comissão, o custo fixo pode dar problema nos meses de pouco movimento) para ser o vendedor da empresa. Outra situação é quem captou fechar, nesta situação entra nos mesmos 10%.
Colocar um valor fixo para o evento (ou ensaio) - quem fizer ganha o valor, se for evento para os dois os dois ganham igual (supondo que o equipamento é da empresa ou cada um com o seu).
Outro fixo para tratamento (imagino que seja melhor um só, mantem tratamento uniforme) e diagramação.
Separa-se uma parte para despesas (aluguel, eletricidade, investimento, etc). Se o equipamento for da empresa, pode-se separar um valor (até um teto) para manutenção e investimentos.
O que sobrar (lucro) é dividido em duas partes iguais (supondo que seria uma sociedade igualitária, sem diferença de cotas ou de investimento inicial).
não entra nessa de que “ah, eu fechei mais então tenho direito a mais”. Isso é primeiro quesito pra brigar e desfazer sociedade.
Desculpa a comparação esdruxula
Sabe antigamente as carroças? eram puxados por dois cavalos, certo? Se um dos cavalos puxou mais, é sinal que ele vai ganhar mais capim no final do dia? não !!
Sociedade é meio a meio. Metade do que entra e metade do que sai.
O que quero dizer é que cada um dos sócios tem que se esforçar ao máximo e dar sua parcela de contribuição.
Então aquele que fez o administrativo (foi no banco, correu atrás de algum conserto no escritório, negociou com o gerente um financiamento, etc) e não teve “faturamento” daí não vai ganhar nada?
Acho que não é por aí. Pense bem antes de iniciar uma sociedade pra não perder dinheiro e o sócio e pior, o amigo.