A acusação é grave e põe em causa a credibilidade do mais importante concurso de fotografia jornalística do mundo: o fotógrafo Paul Hansen, que ganhou o World Press Photo deste ano, terá construído a sua imagem a partir de três fotografias distintas, uma prática condenada pelos códigos deontológicos da profissão e que poderá resultar na sua desclassificação.
A imagem foi publicada originalmente e não tinha tanta manipulação quanto a que foi inscrita no concurso.
Daí o cara ganhou e detectaram isso. Começou um monte de acusação. O concurso se manifestou dizendo que nãi via grandes problemas na edição e ratificou a premiação.
Tem também uma questão pro e anti Israel nisso aí.
Tá aí as fotos. Original e edição pontual de dodge and burn e levantamento das sombras: http://photos.uol.com.br/wp-content/uploads/2013/02/world-press-photo-paul-hansen.jpg
Ah, tá… O cara só tratou a foto, então não tem porque desclassificarem ele por isso. Quem nunca editou uma foto assim?
Pq ele deu uma ar “artístico” numa foto jornalística já publicada e ainda sobre um drama/tragédia. Foi por isso a muvuca toda.
A questão é que há mais coisas envolvidas.
Por mim, a foto tá linda com ou sem a intervenção artística, e não prejudica a qualidade dela ao meu ver. Mas lembro que a anos atrás, um fotógrafo que fotografou a guerra do Iraque foi processado por conta da pós produção dele. A foto por acaso foi utilizada para uma investigação, só que a pós prejudicou a investigação, e foi edição básica, hehhe. Pelo que lembro na época, parece que o erro foi no balanço de branco e na tonalização divida, o que mudou a cor do céu e dificultou identificar em qual momento do dia foi feita a foto.
É besteira? Do meu ponto de vista até é, mas fotojornalismo tem dessas coisas