Canon R7 - Primeiras Impressões

É o que eu já constatei, mais MP sempre vai mostrar mais detalhes.

Não existe isso da lente não aguentar o sensor.

APO talvez seja um caso bem peculiar.
Como são lentes com uma correção a mais, acho que o pureraw está tentando corrigir o que já está corrigido e acaba criando a aberração.

Funciona na YN sem o perfil porque deve está usando uma correção padrão.
E esse padrão não serve para APO.

Caramba, ótima recuperação!!! :clap: :clap:

Na minha RP se eu puxo mais do que 50 no slider Sombras do Lightroom já aparece uma chiadeira horrível.

Ontem mesmo eu fiz foto imobiliária, mesmo fazendo bracket de 3 fotos (2 stops entre cada) deu ruído brabo ao recuperar as sombras em baixo de mesa. Tive que abrir no PS, duplicar a camada, mandar para o Topaz Denoise e então mesclar somente as sombras com o “blend if”.

Densidade de pixels de uma FF de 52 mp.
Dependendo da lente, se vc imprimir sem diminuir o tamanho não irá ficar tão legal como se fosse feito com uma lente melhor. De uma olhada no Optical limits.

82mp na verdade.
32 x 1,6 x 1,6

Tem Topaz ai tbm, pra dar aquela limpada geral kkkk

Mas na original tinha menos ruido do que eu imaginei. Grão pequeno tbm, não chegava a estragar a imagem.

Sobre a RP, mesmo com 2 stops pra baixo ainda não conseguiu pegar a sombra? Que estranho, tava muito escuro?

Hoje foi a prova de fogo da R7 pra mim. Fiz um “ensaio” com um besouro de grãos que apareceu por aqui e gostei bastante do resultado. Ficou bem claro o potencial do RAW que ela entrega e meu flash acabou de ficar obsoleto, tamanha a velocidade de disparos contínuos. Vou ter que procurar pilhas melhores ou um com boas baterias.

O modelo do dia é esse na borda do prato. E do lado são amêndoas.

Ele tem aproximadamente 3mm e nessa magnificação de 2x já tem muita difração, mesmo em f11. Mas deu pra tirar uns bons closes.

Já nessa distância aqui, tudo ficou bem nítido.

Só depois de concluir as fotos percebi que na verdade eu tava fotografando 2 diferentes. Esse aqui era ainda menor, cerca de 2mm:

Pra macrofotografia a R7 tá mais que aprovada.

Impressionante. Gostei muito. Canon dando um baile.

Tá mais que aprovada!!!
:clap: :clap:

Feliz que curtiram, to gostando do resultado tbm. Sinto que vai ser uma boa jornada até me sentir limitado pelo equipamento de novo.

É bom voltar a sentir que o equipamento não tá me limitando e que agora a responsabilidade de não atingir o resultado é exclusivamente minha.

Parabéns! Incriveis fotos.

Ahh entendi… eu tb uso o Topaz, mas pra esse fluxo de fotos imobiliárias que estou aprendendo não compensa. No caso de fotografia imobiliária que tem que ser um processamento bem simples e ágil não compensa.
Experimentei o DXO Pure Raw, mas achei que os arquivos incham muito… sobem de 10 mb para 90mb cada.

O lugar não estava escuro… na verdade estava com o fotômetro no centro, e fiz bracket de 2+ e 2-, mas devido ao alcance dinâmico da RP ser fraco, uma parte de baixo de uma estante ficou numa área de sombra muito densa, aí tive que puxar bem as sombras, nisso acontece bastante ruído, mas é um ruído bem grosso (“grão”), que nem o Topaz acaba reconhecendo, acho que ele entende como textura. É um ruído que fica num limiar bem difícil, para limpar acaba tendo que usar o máximo da redução de ruído de luz, mas com isso perde-se totalmente alguma textura que ainda esteja presente no arquivo.

Talvez seja algo assim mesmo.

Eu penso tbm que como a 50mm da YN tem eletrônica e passa o exif, o PureRAW sabe de qual lente se trata e consegue aplicar um perfil de correção da 50tinha original da Canon, mesmo indicando que não ta aplicando perfil nenhum. Já que é uma cópia, deve ter defeitos óticos parecidos.

A 90mm não tem eletrônica então o programa não faz a menor ideia de que lente gerou aquilo. Agora criar aberração cromática foi demais pra mim, muito estranho, era pra imagem passar direto, sem mexer em nada.

Preciso de mais lentes manuais pra poder ter mais referenciais.

Cara, realmente. O volume de arquivos quando a gente começa a usar esses programas é absurdo. O DNG que o PureRAW gera é um dos maiores que eu já vi, uma vez eu processei um arquivo de 100mp de uma Hasselblad e foi pra quase 700mb. Haja espaço em disco.

Aqui eu “resolvi” comprando um ssd sata de 2tb barato na aliexpress só pra esse tipo de trabalho. Custou 500 reais, o que pra 2tb é muito pouco e se queimar queimou. As fotos originais eu mantenho na nuvem e trabalho em uma cópia dentro do ssd pra ganhar tempo.

Nesse momento mesmo eu to dando uma revisada na minha metodologia e avaliando quando devo trabalhar em tiff no transporte entre softwares e quando devo usar só jpg mesmo. Na t5i eu não tinha tanta neura, mas com os arquivos da R7 confesso que quero manter cada gota de detalhe que ela gerar. Só não sei até que ponto isso vale a pena.

O processamento em tiff de uma foto usando Lightroom, Photoshop, Pureraw e Topaz passa de 1gb às vezes. Em jpg muitas vezes não passa de 100mb. Ainda to analisando até que ponto vale a pena.

Sobre a RP eu sempre ouvi que o alcance dinâmico era baixo mas não sabia que era nesse ponto. E o Topaz tem isso mesmo, dependendo do ruido ele não ajuda, só atrapalha. Ou fica completamente liso, quase uma pintura, ou fica manchado.

Talvez uma “solução” seja tirar 5 ou 7 fotos no breaketing, ao invés de 3, com o máximo de variações na exposição que a câmera permitir. E se ainda não resolver, fazer manualmente uma foto muito exposta com, sei lá, 6 ou 7 pontos acima pra ver se pega essas sombras ai. Mas entra nesse ponto da agilidade que vc comentou. Complicado.