Mais um teste: D800E vs PhaseOne vs Filme

Muito interessante esse comparativo. O detalhe é que ao invés de uma só pessoa fazer o teste colocaram um especialista de cada formato o que deu mais isenção.

O resultado de um filme escaneado em um scanner de tambor é algo divino. Até fiquei com pena da D800E, rs

Só um exemplo (o primeiro Color é na D800e):

O problema ao meu ver é muito mais relacionado com as objetivas do que com o “sensor”.

Tem alguma coisa muito errada com a foto do Adox CMS20 em F22. A foto não mostra difração e sim artefatos.
Na foto em cor (a 1a) fica muito evidente color alias.

Fora isso, o teste é bem consistente e mostra o óbvio.

Realmente… Eu tenho um foto feita com uma D3s e a 85 1.4 G que ficou no mesmo nível de nitidez que a Mamiya/Leaf com a 120mm Macro. A diferença fica por conta da linguagem e a profundidade de campo relativamente menor na MF.

O texto não é pró-Hasselblad digital e sim pró-filme.

Cara, um dos melhores textos q já li. Excelente argumentação, com muita coerência. Coisa rara de se ver.
Parabéns. :clap:

Fora que o teste tem um erro básico, que é não usar a MESMA lente em todos os testes. Esse teste é na verdade uma comparação entre sets bem diferentes em termos de… tudo !

Além disso, já cansei de falar, que nesses casos, estão comparando o conjunto lente+câmera+filme+scanner com lente+camera digital.

Não é patrocinado, é coisa de gente que quer aparecer, isso sim !

Por melhor que um scanner seja, nunca será igual a pegar um cromo, colocar em uma mesa de luz e examina-lo com uma boa lupa. São mundos completamente diferentes ver desse jeito e ver em um monitor.

Bom, o teste visa resultado final que alguém irá visualizar não pu***ta de números a lá DxO.

O teste visa justamente mostrar que um filme BEM escaneado traz um resultado melhor que uma máquina (D800) que todo mundo jura que é supra-sumo e que supostamente seria superior ao filme médio formato.

Sinceramente duvido que mesmo pegando uma lente top da Nikon o resultado iria mudar muito.

Não iria…

Citação de: sri_canesh em Ontem às 17:32:29

Sinceramente duvido que mesmo pegando uma lente top da Nikon o resultado iria mudar muito.

Boa! :hysterical:

Amigo, acho muito difícil comparar uma foto feita com um Provia 400F em formato 6x6 ou 6x9 em uma Hasselblad ou Fuji com uma Nikon D800, especialmente vendo o cromo em uma mesa de luz comuma boa lupa Schneider ou Zeiss. Simplesmente mata qualquer digital a pau em termos de detalhes, tons, etc.

Existem filmes com resposta tonal e de cores extremamente fieis, posso citar uma meia dúzia aqui, e falar que o mais importante para um fotógrafo é a capacidade de fotografar em baixos níveis de luminosidade é ser simplista. Depende muuuuito obviamente da situação e do tipo de trabalho, é claro. DR é outra coisa que nem sempre é mandatório.

Óbvio que o digital é bom, eu mesmo estou envolvido no projeto HiRISE e tem coisas que seriam impossíveis com o filme, tive acesso a imagens incríveis feitas com esta câmera, a 300km da superfície de Marte.

Tem que saber medir as coisas na proporção certa. Para o seu trabalho pode ser que o digital para fotografia indoor seja a coisa mais importante, mas para outros, com certeza não será.

Se tem curiosidade de uma olhadinha no trabalho em http://www.uahirise.org/ e em HiRISE | Image Catalog

Aqui tem um exemplo bem legal feito a 275km de altitude. A resolução da câmera HiRISE a esta altitude é de 25cm/pixel :smiley:

http://www.uahirise.org/ESP_040232_1890

Filme e digital tem respostas diferentes e eexistem situações onde cada tipo tem seu uso. Isso é uma discussão que nunca vi levar a nada. É uma baita exercicio de dissipação de energia…

Ernesto,

Uma das coisas mais interessantes era que o sistema de câmeras de “alta resolução” das sondas antigas usava um sensor ccd de UMA linha por algumas centenas de pixeis de largura. Como essas sondas geralmente não são estacionárias, a cada órbita uma “faixa” da superfície era digitalizada, como em um scanner de mesa. OS CCDs nesta época eram monocromáticos e as imagens coloridas eram obtidas com o uso de filtros e em múltiplas passagens. É impressionante o que foi feito na época das sondas Voyager e Pioneer.