Tem muitos fotógrafos que ainda não entenderam isso, uma compacta tem muito mais profundidade de campo que qualquer DSRL.
Eu uso a menor abertura do equipamento que possuo F/11 (FUJI HS25 + RAYNOX MSN-202), uso também exposições curtíssimas (acima de 1/1000), com isso diminuo a quantidade de frames pela metade e consigo muito mais profundidade de campo.
No Magic Lantern tinha uma opção para focus stacking se não me engano, onde você escolhia os steps de foco.
Acredito eu que seja mais fácil fazer o método pelo live view e tethering, correto? Assim não corre o risco de mudar de posição ao mudar o ponto de foco.
Eu prefiro fazer tudo manualmente, embora reconheça que tenho que me adequar, em um breve espaço de tempo as máquinas estarão disponibilizando essa opção (acredito eu), aliás, tem muitos fotógrafos que já usam via tablet ou note.
O problema do auto-foco é que as vezes demora muito, depois que você se acostuma com o foco manual é muito mais fácil, você observa a distância e já sai no automático, tanto o zoom, quanto o foco.
Por isso prefiro as objetivas manuais, se eu fosse comprar uma lente hoje, compraria ela toda manual.
Rui, sou um grande fã de suas macros.
Acho incríveis como você consegue fotografar com tanta nitidez.
Mas como você faz para poder tirar tantas fotos em diversos pontos em tão pouco tempo?
Ou você usa alguma técnica específica?
Parabéns Rui! Estava exatamente pesquisando sobre isso mesmo, elucidou bastante! Tô procurando um jeito de aproveitar mais uma lente macro que eu tenho… Obrigado!
Uma das razões pelas quais a lente macro com flash adequado (para poder “fechar” a abertura bastante…) ainda é tão usada nesses casos. Existem testes do recurso de empilhamento de foco das Olympus mais novas (E-M1 e E-M5/2 e E-M10/2, eu acho) onde o resultado final, aparentemente excelente, não resiste a uma ampliação: lá está a “sombra” de um ou mais movimentos minúsculos do conjunto tripé/câmera. Como falaram aqui, sem tripé estável e objetivo absolutamente imóvel acaba virando “curiosidade amadora” para vender câmera, pois a propaganda não ressalta isso…
Ainda não tinha visto esse tópico.
Obrigado por compartilhar o conhecimento acerca do focus stacking.
Baixei o aplicativo e qualquer dia desse vou ver se consigo fazer alguma macro.
Muito obrigado pela visita, o número de frames varia muito, depende da vontade e/ou principalmente da necessidade de se obter uma maior varredura da área, em planos com poucos detalhes usa-se poucos frames, já com planos com muitos detalhes, o número é bem maior.
Penso que a sensibilidade é a principal no quantitativo de captura.
Parabéns pelo trabalho, passa muito do fantástico.
Obrigado pela generosidade do compartilhamento, muita gente retém pra sí o conhecimento por medo de concorrência, pequeneza!
Tenho interesse em muitas áreas da fotografia, mas a macro é algo que me chama muito a atenção. Já andei comprando uns tubos de extensão, inversores de lentes e, por enquanto, nos poucos testes que fiz, os melhores resultados tem ficado numa Zuiko 50 1.4 totalmente manual que tenho, invertida, consigo controlar a abertura manualmente e o anel de foco é muito preciso e macio…e ela é bem velhinha!
Gostaria de saber como vc faz para deixar os bichos imóveis, imagino que os insetos estejam mortos, mas vi no seu Flicker lagartos, aí achei que estão vivos…fica difícil então.
Há a necessidade da imobilidade absoluta do “modelo” durante todo o processo da fotografia (20, 30… ou mais takes)?
Insetos mortos têm suas cores modificadas, geralmente eu os capturo, levo para casa, coloco em um aquário e espero a noite chegar, alguns mais ariscos eu coloco na geladeira por alguns minutos, isso garante tempo suficiente para fotografar, depois solto todos eles.