Como eu havia comentado em outro tópico, eu estava começando a querer levar o equipamento fotográfico na bicicleta, pra fotografar coisas normalmente não acessíveis de carro ou a pé. Acabou que caí dentro do mundo das bicicletas… Já tive uma híbrida, que vendi:
Tô nessa também, por limitações de $$, comprei recentemente uma MTB relativamente simples, mas que me apaixonei assim que andei pela primeira vez, uma baita diferença de uma Caloi que eu tive (comprei a nova logo depois de ter vendido a Caloi). Só que aí é meio que na fotografia, você pode estar satisfeito com a bike, mas aí começa a querer comprar acessórios e etc, se não tomar cuidado é um ciclo sem fim.
Agora só preciso tomar vergonha na cara, andar mais, melhorar meu desempenho pra poder sair do meu bairro e passar a fazer pedais mais longos e em lugares diferentes.
Esse é um “hiperGAS”, pois o equipamento é uma maravilha!!!
Tenho saudades de quando morava no Rio Grande do Sul (milhões de anos atrás…), todo fim de semana saía com minha Trek 830 (importada por uma firma de bikes em Porto Alegre) com duas bolsas penduradas na estrutura para equipamento, uma com a Nikon FM2 e mais uma lente, a outra com um “kit reparo de pneu/corrente”, mochila com um lanche e poncho… Saía de casa cedo, pegava a BR e quando achava interessante saía da estrada e entrava nas trilhas das fazendas ao largo… É impressionante a quantidade de vida que se vê simplesmente pela ausência do barulho de motor: lagartos grandes, tartarugas, muitas aves, roedores estranhos para quem é de cidade, uma beleza!!!
Admirava a paz, a tranquilidade, até um dia que, conversando com o Comandante do quartel da Brigada da cidade (PM da gauchada…), ele me avisou para ter muito cuidado com essas “entradas” em trilha de fazenda, e perguntou se eu já havia visto montes de ossos e couro amontoados. Eu disse que apenas uma ou duas vezes, e ele falou que, se eu chegar no momento que estiverem fazendo essa “carneada” (roubo de carne de gado “in loco”), certamente eu serei um alvo e correrei perigo mesmo.
Isso tirou um pouco a graça e a inocência da coisa, pois já tinha levado “corrida” de cachorrão de fazenda (a Trek chegava a fazer 40km/h “sob desespero”), mas tiro já é outro departamento. Apenas fiquei mais atento.
Ao voltar para o Rio vi um rapaz perdendo para dois pivetes uma bela MTB Moongoose na minha frente na Tijuca, e a velha Trek foi vendida: Rio não é lugar para passear em MTB com tranquilidade, apesar de oferecer paisagens lindíssimas… Terrinha complicada esse meu “Hell de Janeiro”… >:(
Aquele lance do roubo me deixou estressado com elas aqui no RJ… Mas são maravilhosas e os preços, mesmo nem tão salgados, compram máquinas fantásticas. Entretanto, o amortecedor frontal faz falta se andando em trilhas…
Liguei para duas seguradoras (Kalassa e a outra não me lembro), e ambas só fazim seguro de bicicletas com valor mínimo de R$ 3 mil. Minha bicicleta custava R$ 1,2 mil (Caloi).
Pra mim não vale a pena. Usava só aos domingos, quando abriam a ciclofaixa (esta não é fixa como as ciclovias).
Pior que até o Itaú, que possuia pontos de aluguel de bicicletas, desistiram de muitos bairros devido aos roubos.
Legal saber que tem uma galera que gosta de bike por aqui.
Eu pedalo há muitos anos, no mínimo 3x por semana a noite em grupos de passeio noturno. São vários grupos que ativamente pedalam pela cidade, dezenas de grupos, milhares de ciclistas.
Somente este ano já pedalei mais de 1200km (em 3 meses).
Se alguém estiver a fim de começar a pedalar com mais frequência, recomendo, super exercício, emagrece, faz bem pra saúde, além do que fazemos vários, vários novos amigos(as).
Sobre essas questões de ciclofaixas/ciclovias, tipo de bike, seguro, bikefit, relação custo beneficio, lojas, acessórios, onde pedalar, grupos de pedal, grupos do Facebook, passeios ciclísticos fora da cidade, etc… se alguém esta começando ou querendo começar e precisa de alguma dica pode perguntar!!!
estou nesse GAS a alguns anos e faço trilha quase sempre a noite e o investimento em peças de qualidade é fundamental pra não ficar na mão… tem amortecedores dianteiros que custam mais que muitas bikes de razoável qualidade… fora a manutenção que não se faz em qualquer oficina e tem um custo bem alto…
Um é uma extensão de seguro residencial (Yasuda Marítima), e outro é uma apólice mesmo de seguro de bike (Argo-Protector). O que muda é que a cobertura do primeiro é reduzida (só roubo, furto qualificado na residência e acidente com veiculo transportador). No segundo caso a cobertura é mais extensa (além daquilo que ja citei anteriormente tem tbm danos materiais e pessoais à 3ºs, cobertura de acidente com sua bike enquanto pedala e furto em território nacional).
O valor da franquia tbm, no primeiro é por volta de R$ 400,00 (em fev/2016) e no segundo caso é de R$ 800,00.
Mas o moral da historia é que para bikes de valor menor, no segundo caso não vale a pena gastar R$ 400,00 (valor da apolice para 3mil) + R$ 800,00 de franquia, para receber menos de R$ 3.000,00 (valor minimo e que que ainda vai sofrer depreciação).
Essa minha aí é uma nova tendência: são as chamadas “plus size”, no caso da minha, 27.5 plus. Elas têm os pneus maiores que das mountain bikes tradicionais, porém menores que das chamadas fat bikes, com pneus (na minha opinião) gigantescos. Com os pneus maiores, até agora não senti falta da suspensão, pois ando com os pneus bem vazios. Mas essa bicicleta também é um pouco mais difícil de pedalar no asfalto, além de barulhenta.
Aqui onde moro tem uns passeios ciclísticos que são um belo desafio, como o de 16/4 próximo, de 160 milhas (aprox. 250 km) em dois dias. Eu queria muito fazer este passeio, mas vou estar viajando. :doh:
Essas coisas nos EUA não são muito baratas, não… Um pouco mais que no Brasil, mas ainda assim caras. O chato é que pra colocar um freio a disco em uma bicicleta que não foi feita pra isso, por exemplo, é um custo grande, um monte de peças que sobra, e não fica 100%. O ideal seria comprar a bike já com os “recursos” e ir melhorando aos poucos. Mas aí entra o problema de assalto…
É sim… a linha XT é cara… a XTR então… é coisa de doido… ostentação.
No caso a TEAM 5000 apesar de não vir com freio a disco, ela é preparada, aceita um kit sim pelo que já pesquisei.
Sim então, é melhor ter uma bike desconhecida… com componentes bons do que ter um quadro Scott, Trek… com componentes medianos, porém o slogan bem grande da marca… chamando muita atenção.
Deore já está muito bom… XT seria ostentação, no entanto, acho que um freio a disco de qualidade seria bacana.
em qualquer lugar do Brasil. Também morro de vontade, mas não rola. Fico com minha MTB comunzinha (nem amortecedor tem) Sundown, que comprei de segunda mão há uns anos atrás por 250 reais.
O gosto pelas bikes é tão viciante quanto o da fotografia. Começa com o básico e vai gastando até onde dá conta. Comecei a pedalar a menos de 01 ano e como disseram nos comentários aí de cima, é um excelente exercício. Aqui na minha cidade tem dono de loja de bike que organiza passeios semanais que chega a ter 60 ciclistas em época de férias escolares. Rapidinho a gente vai conhecendo um monte de gente e se quiser pedala todo dia. Ainda me falta coragem de carregar a câmera nos pedais, às vezes preguiça, às vezes medo de atrapalhar mais do que ajudar (carregar peso extra para tirar meia dúzia de fotos). Enquanto isso quebro o galho com o celular mesmo. Fotos da bike quando comprei. Já troquei alguns ítens…
Também estou nessa!
Pedalar é muito bom seja para exercício físico ou simplesmente para relaxar. Atualmente tenho uma híbrida mas como curto mais pedalar no asfalto acho que vou partir para uma speed mais p/ frente!
Parabéns ao Felipe por criar o tópico. Será muito bom para troca de experiências!
Para quem quiser se aprofundar no assunto eu indico o Fórum http://www.pedal.com.br/. é um fórum com muito conteúdo voltado exclusivamente para ciclistas!
Raleigh Cadent 2 by Felipe Mendes, no Flickr
Marin Pine Mountain by Felipe Mendes, no Flickr
Pine Mountain by Felipe Mendes, no Flickr
